segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Aventura Esperada

Sábado
07/12/2009

O dia começou com o entusiasmo natural de quem tem planos, cada olhar trocado, correspondia a um sorriso de carinho e cumplicidade.
Após o almoço... as compras de última hora (como mãe/trabalhadora, o vestuário existente no roupeiro não me pareceu o mais adequado para a noite que se avizinhava), escolhemos uma mini-saia preta com um vestido cinza para acompanhar as botas pretas de cano alto (tenho de confessar que após alguns anos sem vestir uma mini-saia me senti algo estranha e insegura).
O fim de tarde chegou, com o nervosismo a aumentar a cada minuto, e á hora marcada, iniciámos a viagem que nos iria levar á nossa tão esperada aventura (convém fazer referência, para quem não sabe, que a nossa primeira aventura com os SexyRabbits na Praia do Meco, foi abruptamente interrompida por um mirone inconveniente). A viagem correu sem sobressaltos até á 2ª ponte Feijó, aí sim, começaram os nossos problemas, havia obras na auto-estrada, perto da ponte, e o trânsito estava parado. Recebemos um sms a dizer que estavam um pouco atrasados o que nos tranquilizou, mas passados 10 minutos, recebemos outro que dizia já terem chegado aos Pastéis de Belém (local escolhido como ponto de encontro), aí, e tendo em conta a imensidão de carros á nossa frente e a perspectiva pouco animadora de andarmos um km que fosse, mandámos em resposta um pedido de desculpas e a explicação do porquê do nosso atraso. Claro que eles foram uns queridos, mais alguns sms foram trocados, eles a fazerem-nos inveja com o lanche que estavam a fazer e a perguntarem se tínhamos mudado de ideias, e nós enervadíssimos com o atraso, e a grande seca que estávamos a dar, a pensar que quando finalmente conseguíssemos chegar a Belém, já os nossos Amigos teriam desistido da aventura conjunta. Assim passou o tempo, quando finalmente começámos a descer para Alcântara, descansámos um pouco, apesar da seca que estávamos a dar, já estávamos muito perto.
Chegados a Belém, carro estacionado bem perto, aventurámo-nos no labirinto de salas ao encontro da Maria e do Zé. A simpatia dos seus sorrisos acolheu-nos como um abraço quente e reconfortante após uma viagem muito stressante. A Maria estava linda, sorriso luminoso, vestido vermelho (cor que a favorece muito) e botas de cano alto pretas, o Zé todo elegante e sorridente como é característico dele. Foi giro vermo-nos com trajes tão diferentes dos do nosso primeiro encontro (a nossa aventura na Praia do Meco).
Pedimos o lanche, e eles, gulosos (rsrsrrs), lancharam novamente connosco. Como a hora já ia avançada, optámos por jantar mesmo por Belém. Jantar agradável, acompanhado de conversa que em tudo estimulava (mais) o entusiasmo existente, pela aventura que se aproximava.
Terminado o jantar, encaminhámo-nos par o nosso destino (não sem antes nos termos perdido eheheh).
Após algumas voltas, lá chegámos ao nosso destino, suites pagas (sim, porque não querendo enganar ninguém, reservámos duas suites), fizemos o check-in e deram-nos um duche de água fria logo ali na recepção quando nos informaram, com cara de poucos amigos, que a suite á muito desejada não poderia ser partilhada pelos dois casais (política do motel, disseram). Completamente desanimados, lá avançámos para a garagem aberta, com os nossos Amigos a dirigirem-se para a garagem da segunda suite. Telefone em acção, trocámos impressões sobre o que deveríamos fazer (ir embora ou arriscar), resolvemos arriscar e após deixarem o carro na garagem aberta (o portão só fecha por dentro), deslocaram-se rapidamente ao nosso encontro. Até aí, apesar do nervosismo, tudo bem. Portão da garagem fechado, subimos á suite. Luz ambiente, duas camas, uma de água e outra redonda, espelhos á cabeceira e no tecto sobre as camas, mas a nossa atenção foi automaticamente desviada para o que estava para lá do envidraçado, a piscina apetecível com cascata, e o jacuzzi que já povoavam as nossas fantasias há alguns dias.
Optámos então por um jogo junto á piscina, para ajudar a descontrair. O J. teve como "castigo" (até parece eheheheh) acariciar os seios da Maria, enquanto a mim me coube a "difícil" tarefa (rsrsrsrs) de acariciar o peito do Zé, terminando com uma palmadinha marota de minha autoria no traseiro do menino. A descontracção entretanto conseguida foi interrompida pelo toque do telefone da suite, tínhamos sido descobertos (pensámos), mas ao chegar ao telefone, como por magia, deixou de tocar. O stress voltou, e começamos a pensar que explicação daríamos caso batessem á porta. Continuámos o jogo, mas já sem a descontracção desejada e necessária. Tinham arruinado a nossa noite conjunta, e assim, a Maria, sugeriu que usássemos a suite a meias, nós na primeira metade da noite, eles na segunda para a tão desejada sessão fotográfica e não só (rsrsrsrs).
Para nós foi difícil passar por cima da frustração, por isso optámos por um mergulho na piscina para tentar descontrair. Após conversarmos um pouco sobre o sucedido, envolvemo-nos num abraço cúmplice e o tempo parou, saímos da piscina com os níveis de excitação a subir e encaminhámo-nos para a cama de água. O J. procurou a venda na nossa mala, bem como alguns dos nossos brinquedos preferidos e juntou-se a mim na cama. Venda colocada, passou as mãos pelo meu corpo a ferver, dizendo-me que poderíamos sempre imaginar que eles estavam na outra cama, a ver tudo o que fazíamos (e que pena temos, por realmente não terem lá estado). Posso dizer que, para quem nunca experimentou, a venda é sem dúvida um acessório indispensável para estimular (ainda mais) os sentidos. Quando finalmente me penetrou, explodi de prazer esquecendo tudo o que nos rodeava, deu-me prazer de todas as maneiras possíveis (ahahah ponham as vossas mentes a funcionar a 300/hora) e quando subi para cima dele retirei a venda (sim, porque a venda esteve sempre lá), olhei para o espelho e vi-me de cabelo molhado e olhos brilhantes de prazer, o ritmo aumentou e com os olhos fixos no espelho, explodimos numa sintonia linda e intensa.
Quando regressámos á terra, mandámos um sms aos nossos Amigos para mudar o turno, não queríamos que eles perdessem o entusiasmo, por isso, deixámos um pequeno presente em cima da cama de água, para que desfrutassem ao máximo.
Fizemos então a troca de suites, devo dizer-vos que fiquei horrorizada com o local para onde fomos. Quarto minúsculo, frio, feio e com um aspecto degradado, o perfeito exemplo da decadência, tão diferente da suite majestosa onde havíamos estado. Ficámos felizes por termos trocado com eles para que pudessem usufruir do ambiente quente e sensual da suite com piscina.
De manhã, saímos do motel, com a certeza de que não voltaremos.
Parámos os carros já no exterior, para combinar o pequeno-almoço, optámos por Sintra e seguimos caminho.
Chegados a Sintra, e após voltas e voltas á procura de local para estacionar, deixámos os carros e descemos a pé até ao centro apinhado de turistas. Encontrámos um cafezito demasiado aquecido onde subimos meia dúzia de degraus para um varandim onde estavam três mesas, as pernas da Maria e as minhas ficaram á mercê dos olhares dos ocupantes das mesas do piso inferior (aí sim ainda nos rimos, porque o Zé disse que os velhotes que estavam nessas mesas saíram do café com um sorriso rasgado nos lábios). Para dizer a verdade, entre tantos turistas de calças de ganga e ténis, eu e a Maria sem dúvida dávamos nas vistas, nos nossos mini vestidos e botas altas.
De regresso aos carros, ficou a promessa de nova tentativa, pois á terceira, esperamos que seja de vez.
P.S: Maria, sei que disseste que ainda nos riríamos do sucedido, ... talvez depois de uma terceira tentativa, desta vez sem sobressaltos.
Zé, esperamos por ideias (tu que és o criativo), quando quiserem ir á terceira (ahahaha).

2 comentários:

  1. Recordar é viver... Foi bom recoerdarmos os nossos encontros... tirando o final foram sempre 5 estrelas :)
    O "Criativo" vai agendar um terceiro encontro para o inicio do proximo ano, aguardem com serenidade ;) e estamos convictos que vai ter um final bem mais agradável :)
    Abreijos grandes
    Maria e José

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