A Aventura Esperada

Sábado
07/12/2009

O dia começou com o entusiasmo natural de quem tem planos, cada olhar trocado, correspondia a um sorriso de carinho e cumplicidade.
Após o almoço... as compras de última hora (como mãe/trabalhadora, o vestuário existente no roupeiro não me pareceu o mais adequado para a noite que se avizinhava), escolhemos uma mini-saia preta com um vestido cinza para acompanhar as botas pretas de cano alto (tenho de confessar que após alguns anos sem vestir uma mini-saia me senti algo estranha e insegura).
O fim de tarde chegou, com o nervosismo a aumentar a cada minuto, e á hora marcada, iniciámos a viagem que nos iria levar á nossa tão esperada aventura (convém fazer referência, para quem não sabe, que a nossa primeira aventura com os SexyRabbits na Praia do Meco, foi abruptamente interrompida por um mirone inconveniente). A viagem correu sem sobressaltos até á 2ª ponte Feijó, aí sim, começaram os nossos problemas, havia obras na auto-estrada, perto da ponte, e o trânsito estava parado. Recebemos um sms a dizer que estavam um pouco atrasados o que nos tranquilizou, mas passados 10 minutos, recebemos outro que dizia já terem chegado aos Pastéis de Belém (local escolhido como ponto de encontro), aí, e tendo em conta a imensidão de carros á nossa frente e a perspectiva pouco animadora de andarmos um km que fosse, mandámos em resposta um pedido de desculpas e a explicação do porquê do nosso atraso. Claro que eles foram uns queridos, mais alguns sms foram trocados, eles a fazerem-nos inveja com o lanche que estavam a fazer e a perguntarem se tínhamos mudado de ideias, e nós enervadíssimos com o atraso, e a grande seca que estávamos a dar, a pensar que quando finalmente conseguíssemos chegar a Belém, já os nossos Amigos teriam desistido da aventura conjunta. Assim passou o tempo, quando finalmente começámos a descer para Alcântara, descansámos um pouco, apesar da seca que estávamos a dar, já estávamos muito perto.
Chegados a Belém, carro estacionado bem perto, aventurámo-nos no labirinto de salas ao encontro da Maria e do Zé. A simpatia dos seus sorrisos acolheu-nos como um abraço quente e reconfortante após uma viagem muito stressante. A Maria estava linda, sorriso luminoso, vestido vermelho (cor que a favorece muito) e botas de cano alto pretas, o Zé todo elegante e sorridente como é característico dele. Foi giro vermo-nos com trajes tão diferentes dos do nosso primeiro encontro (a nossa aventura na Praia do Meco).
Pedimos o lanche, e eles, gulosos (rsrsrrs), lancharam novamente connosco. Como a hora já ia avançada, optámos por jantar mesmo por Belém. Jantar agradável, acompanhado de conversa que em tudo estimulava (mais) o entusiasmo existente, pela aventura que se aproximava.
Terminado o jantar, encaminhámo-nos par o nosso destino (não sem antes nos termos perdido eheheh).
Após algumas voltas, lá chegámos ao nosso destino, suites pagas (sim, porque não querendo enganar ninguém, reservámos duas suites), fizemos o check-in e deram-nos um duche de água fria logo ali na recepção quando nos informaram, com cara de poucos amigos, que a suite á muito desejada não poderia ser partilhada pelos dois casais (política do motel, disseram). Completamente desanimados, lá avançámos para a garagem aberta, com os nossos Amigos a dirigirem-se para a garagem da segunda suite. Telefone em acção, trocámos impressões sobre o que deveríamos fazer (ir embora ou arriscar), resolvemos arriscar e após deixarem o carro na garagem aberta (o portão só fecha por dentro), deslocaram-se rapidamente ao nosso encontro. Até aí, apesar do nervosismo, tudo bem. Portão da garagem fechado, subimos á suite. Luz ambiente, duas camas, uma de água e outra redonda, espelhos á cabeceira e no tecto sobre as camas, mas a nossa atenção foi automaticamente desviada para o que estava para lá do envidraçado, a piscina apetecível com cascata, e o jacuzzi que já povoavam as nossas fantasias há alguns dias.
Optámos então por um jogo junto á piscina, para ajudar a descontrair. O J. teve como "castigo" (até parece eheheheh) acariciar os seios da Maria, enquanto a mim me coube a "difícil" tarefa (rsrsrsrs) de acariciar o peito do Zé, terminando com uma palmadinha marota de minha autoria no traseiro do menino. A descontracção entretanto conseguida foi interrompida pelo toque do telefone da suite, tínhamos sido descobertos (pensámos), mas ao chegar ao telefone, como por magia, deixou de tocar. O stress voltou, e começamos a pensar que explicação daríamos caso batessem á porta. Continuámos o jogo, mas já sem a descontracção desejada e necessária. Tinham arruinado a nossa noite conjunta, e assim, a Maria, sugeriu que usássemos a suite a meias, nós na primeira metade da noite, eles na segunda para a tão desejada sessão fotográfica e não só (rsrsrsrs).
Para nós foi difícil passar por cima da frustração, por isso optámos por um mergulho na piscina para tentar descontrair. Após conversarmos um pouco sobre o sucedido, envolvemo-nos num abraço cúmplice e o tempo parou, saímos da piscina com os níveis de excitação a subir e encaminhámo-nos para a cama de água. O J. procurou a venda na nossa mala, bem como alguns dos nossos brinquedos preferidos e juntou-se a mim na cama. Venda colocada, passou as mãos pelo meu corpo a ferver, dizendo-me que poderíamos sempre imaginar que eles estavam na outra cama, a ver tudo o que fazíamos (e que pena temos, por realmente não terem lá estado). Posso dizer que, para quem nunca experimentou, a venda é sem dúvida um acessório indispensável para estimular (ainda mais) os sentidos. Quando finalmente me penetrou, explodi de prazer esquecendo tudo o que nos rodeava, deu-me prazer de todas as maneiras possíveis (ahahah ponham as vossas mentes a funcionar a 300/hora) e quando subi para cima dele retirei a venda (sim, porque a venda esteve sempre lá), olhei para o espelho e vi-me de cabelo molhado e olhos brilhantes de prazer, o ritmo aumentou e com os olhos fixos no espelho, explodimos numa sintonia linda e intensa.
Quando regressámos á terra, mandámos um sms aos nossos Amigos para mudar o turno, não queríamos que eles perdessem o entusiasmo, por isso, deixámos um pequeno presente em cima da cama de água, para que desfrutassem ao máximo.
Fizemos então a troca de suites, devo dizer-vos que fiquei horrorizada com o local para onde fomos. Quarto minúsculo, frio, feio e com um aspecto degradado, o perfeito exemplo da decadência, tão diferente da suite majestosa onde havíamos estado. Ficámos felizes por termos trocado com eles para que pudessem usufruir do ambiente quente e sensual da suite com piscina.
De manhã, saímos do motel, com a certeza de que não voltaremos.
Parámos os carros já no exterior, para combinar o pequeno-almoço, optámos por Sintra e seguimos caminho.
Chegados a Sintra, e após voltas e voltas á procura de local para estacionar, deixámos os carros e descemos a pé até ao centro apinhado de turistas. Encontrámos um cafezito demasiado aquecido onde subimos meia dúzia de degraus para um varandim onde estavam três mesas, as pernas da Maria e as minhas ficaram á mercê dos olhares dos ocupantes das mesas do piso inferior (aí sim ainda nos rimos, porque o Zé disse que os velhotes que estavam nessas mesas saíram do café com um sorriso rasgado nos lábios). Para dizer a verdade, entre tantos turistas de calças de ganga e ténis, eu e a Maria sem dúvida dávamos nas vistas, nos nossos mini vestidos e botas altas.
De regresso aos carros, ficou a promessa de nova tentativa, pois á terceira, esperamos que seja de vez.
P.S: Maria, sei que disseste que ainda nos riríamos do sucedido, ... talvez depois de uma terceira tentativa, desta vez sem sobressaltos.
Zé, esperamos por ideias (tu que és o criativo), quando quiserem ir á terceira (ahahaha).

Fantasias

Terça-feira
03/11/2009
19h42m

(Para uns Amigos Especiais)

Com a perspectiva
de um fim de semana escaldante,
mandei-lhe uma mensagem
para aquecer que dizia:
- Imagina nós dois...
Outra que dizia:
-Agora imagina os nossos Amigos...
Outra:
- Agora imagina a suite do motel...
E outra:
- ... E agora imagina-os a comerem-se...
E por último:
_ E nós dois a vê-los.
Claro que nesta altura, eu estava a ferver
e ansiosa que ele chegasse a casa.
Quando finalmente chegou,
arrastei-o (literalmente) para a casa de banho
tirei-lhe a roupa todinha
(eu já estava semi-despida)
depois baixei-me á frente dele,
pois é,
baixei-me e chupei-o até o deixar prestes a explodir,
mas só prestes...
Aí...
Ele levantou-me,
(claro que eu já estava completamente inundada),
virou-me de costa para ele,
de frente para o espelho,
(os espelhos são a minha tara eheheh)
levantou-me a perna,
olhámos um para o outro através do espelho
e ele possuiu-me bem devagar,
daquela maneira que me deixa louca.
O sangue que há muito fervia, entrou em ebulição
e o devagar passou a uma urgência de nos satisfazermos,
e, bom,
os nossos olhares cruzaram-se novamente no espelho e...
mesmo sem falar sabiamos que estávamos a pensar no mesmo,
Vcs,
no fim de semana que iamos partilhar convosco,
com muitos espelhos (rsrsrrs), piscina e tudo a que temos direito,
depois da nossa primeira aventura ter sido interrompida.

Para Vcs um beijo enorme...

Obg por povoarem as nossas fantasias.

Mais um passo

Sexta-feira, 29 de Maio

Pois é, após mais uma semana resolvemos aceitar convite para sair com um grupo de novos amigos. Desta vez á noite e depois de mais uma semana cheia de trabalho, lá nos aperaltámos, o J. com calça de ganga e camisa azul escura que tão bem lhe fica (por causa do cabelo claro) e eu com a minha calça branca a estrear e um top preto bem decotado, daqueles de cortar a respiração e do qual o J. teve bastante dificuldade de desgrudar toda a noite.

Embora um pouco atrasados, lá chegámos ao nosso destino, mais uma vez com algum nervosismo á mistura pois não conheciamos ninguém do grupo.

Chegados ao bar, e após troca de sms com o casal que nos tinha convidado, entrámos e por sorte, alguém chamou pelo nome do nosso amigo (se não o tivessem feito não sei o que responderiamos quando nos perguntaram á porta se os nossos amigos estavam naquela sala ou na outra). Foi estranho ter automáticamente um grupo de desconhecidos a avaliar-nos, no entanto, tenho de confessar que não me senti desconfortável pois foram todos muito simpáticos. A noite decorreu com duas sessões de dança do ventre (o bar tem temática Marroquina), alguns cocktails exóticos (deliciosos) e alguns excessos por parte de alguns do nossos novos amigos que se esforçavam por nos por á vontade.

Já a madrugada ia alta quando finalmente o pessoal do bar conseguiu mandar-nos embora mas a conversa continuou no exterior do bar por mais algum tempo, ficando a promessa de novo encontro, e uma ida nocturna á praia.

Ficámos a aguardar o novo encontro swinger da margem sul como alguém lhe chamou, com a certeza de que seria ainda mais divertido do que o primeiro.

P.S: Tal como tinha prometido, aqui está mais um pouco do nosso percurso pelo mundo do swing.

Espero que tenham gostado, porque há muito mais para contar.

Um dia aparentemente normal

Terça-feira, 12 de Maio, 14h30


Atarefada no serviço (longe de imaginar o que se iria seguir), recebi uma mensagem no telemóvel.
O J. tinha acabado de almoçar e entre um serviço e outro arranjou tempo para iniciar uma brincadeira.
Descreveu-me uma praia (bem nossa conhecida) onde passámos em tempos de namoro e depois de casados também, momentos muito sensuais, disse-me que nos imaginava nesse momento nessa mesma praia, acompanhados de dois novos amigos para uma sessão de fotos a quatro, sessão essa que terminaria, connosco a fazer amor como dois coelhinhos.
Não sei bem porquê (talvez por a minha sala estar nesse momento cheia de gente) corei e um calor percorreu-me o corpo todo, fazendo-me dar um risinho nervoso, daqueles que se dá quando se está a fazer algo realmente atrevido, o que fez com que me olhassem com espanto (pois não coro muitas vezes e o risinho foi daqueles de colegial).
Não sendo uma fantasia realizável naquele momento (esperamos no entanto realizá-la em breve) o J. partiu então para outra que nos fosse possível realizar, pois nessa altura os nossos corpos já ferviam de desejo (embora a 50Km de distância).
Enviou-me então nova mensagem dizendo para quando saisse do serviço ir deixar os pequenos á avó e ir logo para casa pois estava quase despachado e não tardaria a chegar. Claro que, como acontece muitas vezes, um imprevisto atrasou-o, mas como a adrenalina e a imaginação estavam ao rubro, enviou nova mensagem onde me desafiava a abrir a nossa mala de brinquedos e ir aquecendo sozinha enquanto esperava a sua chegada (como se eu já não estivesse prestes a explodir).
A ideia pareceu-me muito boa e após um duche rápido (que em nada me arrefeceu, claro) lá abri a mala e retirei lá de dentro uma série de brinquedos já bem nossos conhecidos.
Ainda mal tinha comecado, lá chegou o meu Amor, dizendo-me que não pertendia tocar-me, ficaria só a ver com a máquina das fotos por perto, enquanto eu me divertia sozinha ( como se com aquela temperatura fosse possível estarmos perto um do outro sem que nada acontecesse) e claro, após algumas fotos, os brinquedos da mala foram rapidamente substituidos pelo meu brinquedo favorito.Fizemos Amor como loucos parecendo que não nos viamos há muito tempo.
Extasiados com a brincadeira, e após recuperarmos algumas das nossas forças, fizemos Amor com uma calma surpreendente embora tenha sido só inicialmente porque depois partimos a loiça outra vez.

Primeiras fotos

A porta aberta

A porta abriu-se finalmente na quinta-feira de madrugada quando teclavamos com um casal amigo e surgiu o convite (em jeito de brincadeira) para tomarmos um café.
Embora o procurassemos, nem eu nem o J estavamos á espera que o convite surgisse assim, de maneira directa e descomplicada e... para o dia seguinte.
Depois do espanto pela novidade de um convite, na nossa cabeça a ideia começou a ganhar forma (tudo isto em escassos segundos), tendo deixado em aberto a resposta para o dia seguinte pois a vida familiar a isso obriga.
No dia 1 de manhã, tentámos então organizar o nosso dia de modo a que pudessemos corresponder ás exigências dos nossos dois mundos e como a vontade era grande, conseguimos inventar tempo e confirmar o tal café.
Embora o encontro fosse num local público, a ansiedade, a expectativa e o nervoso miudinho percorreram todos os centímetros do nosso corpo, pois a dúvida e o medo de que algo pudesse correr mal estavam presentes.
Após algumas compras para apimentar a noite (pois o J adora comprar lingerie para mim), recebemos o esperado telefonema que nos informava da chegada dos nossos novos (embora desconhecidos) amigos e de como os poderiamos reconhecer. O sangue começou a ferver-me nas veias com a expectativa de quem iriamos encontrar. Já o J com o seu discernimento habitual, parecia bem menos nervoso.
O encontro deu-se com toda a naturalidade, conhecendo finalmente o casal cujo perfil era tão parecido com o nosso e que revelaram ser uma simpatia.
A conversa foi agradável e interessante, pois apesar de também terem entrado á pouco tempo neste mundo já avançaram mais do que nós. Surgiu então novo convite, desta vez para os acompanhar-mos a um clube, convite que o J e eu estamos a considerar, embora sem pressas.
Chegada a hora dos nossos novos amigos seguirem viagem até ao Algarve, voltámos nós também ao nosso rígido horário, desta vez para prepararmos a nossa noite.
Tal como tinhamos prometido ao nosso único, fiel e paciente seguidor, damo-nos a conhecer através de algumas fotos tiradas antes de...

Swing - Um mundo a descobrir

Há já algum tempo tinhamos pensado satisfazer a nossa curiosidade, agora finalmente tivemos tempo (e coragem) para avançar.
Após conversas (ao longo de alguns anos) com casal amigo sobre o interesse mútuo no mundo swinger, avançámos para um convite explícito para algo soft.
Embora tenhamos quase a certeza que a vontade deles era grande para se atirarem de cabeça nao acharam que seria a altura indicada para o fazer pois nao nos responderam nem que sim nem que nao apenas nos aguçaram o apetite.
Ficámos a aguardar resposta... Mais tarde contamos novidades (caso surjam).
Resolvemos entao partir à descoberta sozinhos, mail criado, perfil criado no HI5, demos uma espreitadela nos perfis existentes de casais que tal como nós ainda se resguardam no anonimato.
Temos algum receio do que vamos encontrar mas a curiosidade é grande.